O ator Jussie Smollett, da série Empire, foi indiciado por 16 crimes em júri popular na última sexta-feira, 8, após ser acusado de simular um falso crime de ódio, quando afirmou à polícia de Chicago que sofreu ataques raciais e homofóbicos por dois homens em janeiro deste ano.
Tudo começou quando o ator negro e abertamente gay alegou que foi agredido fisicamente em uma rua de Chicago. Os dois suspeitos, Abel e Ola Osundairo, foram detidos após serem vistos passando pelo local em imagens de uma câmera de vigilância, mas foram liberados por falta de provas.
A denúncia do ator ainda não foi comprovada e, após interrogar suspeitos, as autoridades locais suspeitaram que ele mentiu, alegando que Smollet pagou 3.500 dólares (equivalente a R$ 13 447) aos supostos criminosos para atacá-lo com o objetivo de aumentar sua visibilidade.
PRISÃO
No dia 21 de fevereiro, Smollet foi preso, mas pagou fiança de 300 mil dólares (R$ 1,1 milhão) e recebeu a liberdade no dia seguinte. Como ainda não há provas que o sentencie, ele mantém sua inocência perante a Justiça.
No dia do júri, o advogado do ator, Mark Geragos, declarou em nota oficial à People que foi um exagero o ministério público ter incriminado Smollett por 16 crimes. O artista, por outro lado, defende-se dizendo que a intimação policial sobre ele nada mais é do que uma tentativa de desviar a atenção da investigação sobre o vazamento de informações falsas no Departamento de Polícia de Chicago.
A primeira audiência do julgamento está marcada para esta quinta-feira, 14 de março. Caso o crime de falsificação de denúncia seja comprovado, Mark Geragos pode ser sentenciado a até três anos de prisão.