O governo federal exonerou nesta quarta-feira, 11, a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan), Kátia Santos Bogéa. Para seu lugar foi nomeada Luciana Rocha Feres. Os atos de exoneração e nomeação estão publicados na edição desta quarta-feira do Diário Oficial da União.
Feres é arquiteta e urbanista, professora e consultora na área de patrimônio cultural. Segundo seu perfil em redes sociais, a nova presidente do Iphan também é doutoranda em "ambiente construído e patrimônio sustentável" na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Ela já ocupou cargo de direção na Fundação Municipal de Cultura da Prefeitura de Belo Horizonte na gestão de Márcio Lacerda (PSB), que foi prefeito da cidade até 2016, e de gerente cultural no Sesc de Minas Gerais.
MUDANÇAS
Após o novo secretário de Cultura, Roberto Alvim, iniciar a troca de nomes em vários órgãos, o deputado Hildo Rocha (MDB-MA) chegou a enviar uma carta ao presidente Jair Bolsonaro na qual defendia a permanência de Bogéa no cargo e enalteceu o trabalho da aliada à frente do Iphan. A carta foi enviada em nome da Frente Parlamentar em Defesa do Patrimônio Histórico e Nacional, presidida por Rocha.
Nesta terça-feira, 10, após se reunir com Bolsonaro, Alvim disse que o governo não irá "aparelhar" a produção artística do Brasil e afirmou que ainda avaliava a troca da presidência do Iphan. "Estamos estudando o caso do Iphan. Meio bilhão de reais que o órgão lida por ano. É um caso muito complexo. A gente está estudando delicadamente e com muito esmero o caso", disse.