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Campuseros já à espera do start para 2016

Só quando a internet foi desligada, ontem pela manhã, ele deixaram o Centro de Convenções

Da editoria de economia
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Publicado em 27/07/2015 às 15:28
Foto: Talita Barbosa - Especial para o JC Online
Só quando a internet foi desligada, ontem pela manhã, ele deixaram o Centro de Convenções - FOTO: Foto: Talita Barbosa - Especial para o JC Online
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Durante três dias, mais de quatro mil campuseros gastaram todas as energias no Centro de Convenções, durante a quarta edição da Campus Party Recife. Na manhã de ontem (26), a internet – de incríveis 20 Gbps – do evento foi desligada e os participantes tiveram que voltar para suas casas, era game over. A expectativa agora é que a organização da feira gaste um “continue” e aperte “start” para a edição 2016.

Oficialmente, o evento acabou antes do desarme das barracas. A programação oficial encerrou-se na noite do sábado, com a entrega de prêmios e o show com um grupo de maracatu. Porém, após a cerimônia, ninguém dava sinais de que iria embora tão cedo. Muitos campuseros esperaram o último bit de internet chegar a seus computadores para se despedir.

“Fiquei aqui até cortarem a internet. Se não, só sairia daqui arrastado. Passou rápido demais”, diz o estudante Victor Henrique. Ele conta que dormiu apenas seis horas durante os três dias da Campus. “Esperei demais por isso. Aí você acha que chegando aqui eu vou dormir?!”. A estudante Lhaíslla Cavalcanti concorda. Para ela, passar três dias imersa nesse universo foi como um sonho. “Essa é a primeira vez que venho e queria muito que tivesse durado mais. Só vou esquecer da Campus no ano que vem, quando eu vier novamente”, diz. 

Do lado de fora do Centro de Convenções, os comerciantes locais também comemoravam o movimento durante o evento. “Foram três dias acordado, vendendo o tempo todo. Isso que aconteceu aí equivale a todos os dias da Fenearte”, conta Hernanto Santos, proprietário de um restaurante da área.

Com um ar de fim de festa, ao arrumarem as malas e desmontarem as barracas, os campuseros faziam um balanço do que viveram na Campus, mas também não poupavam críticas. “As palestras foram muito curtas, a gente nem conseguia fazer perguntas. Também achei que poderiam ter convidado mais nomes de peso para palestrar. Além disso, a chegada foi muito desorganizada. O credenciamento, por exemplo, demorou demais”, comenta o estudante Getúlio Azevedo.

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