A concurseira Suzana Mulatinho, 49 anos, disputou uma vaga no concurso da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe), realizado no mês de abril, mas não foi aprovada. Ela atribui a reprovação à falta de concentração e sua habilidade insuficiente nas questões de raciocínio lógico. “Além disso, senti dificuldade de terminar a prova no tempo disponibilizado”, completa. Interessada em disputar seleções de tribunais e da área fiscal, Suzana resolveu investir na preparação além dos livros: a ginástica cerebral.
A preparação é realizada por meio de cinco ferramentas, respaldadas no Método Supera, desenvolvido há 10 anos. “Na época, o engenheiro do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) Antonio Carlos Guarini Perpétuo percebeu que o desempenho do filho na escola estava baixo. Diante disso, ele se reuniu com uma equipe pedagógica e desenvolveu o método, que surtiu efeito. Os familiares e pais dos amigos ficaram interessados e ele resolveu colocá-lo no mercado”, explica a instrutora de ginástica cerebral Andréa Negreiros, do Supera, entidade com 125 franquias no Brasil.
As ferramentas compostas pelo método são o ábaco (desenvolvimento da concentração, da memória, do raciocínio lógico e da velocidade de raciocínio); jogos pedagógicos (melhorar a desenvoltura com outras pessoas, os desafios e as qualidades necessárias para a vida social e empresarial, além da capacidade de resolver problemas e estratégias); dinâmicas de grupo (estimular a autoconfiança, a autoestima e a capacidade de expressão); neuróbica (tirar o cérebro da zona de conforto, ativá-lo e aumentar sua capacidade para receber mais informação) e vídeos motivacionais (proporcionar atitudes positivas e perseverança). “Esse último é importantíssimo. Quando o candidato não é aprovado no primeiro ou no segundo concurso, ele começa a desestimular. Então, é preciso que ele não se desgaste e tenha motivação”, pontua Andréa.
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