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Profissionais preferem esconder insatisfação com o trabalho e buscam novo emprego

Pesquisa mostra que 18% do trabalhadores já pediram demissão por estagnação e 14% por desestímulo

Da editoria de economia
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Publicado em 03/11/2014 às 16:15
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“Muitos profissionais pedem demissão do chefe, não da empresa. Eles se sentem desestimulados com o trabalho e, ao invés de conversar com o gestor, procuram outro emprego.” Essa é a conclusão da gerente da Page Personnel, Daniella Guimarães a partir dos dados de uma pesquisa que aponta que um em cada três profissionais pedem desligamento pela falta de novos desafios e de incentivo. O levantamento da consultoria mostra que 18% dos entrevistados já pediram desligamento da empresa por estagnação e 14% por desestímulo. A pesquisa foi realizada com 400 profissionais técnicos e de suporte à gestão em agosto e setembro deste ano e detectou que 79% já pediram demissão em algum momento da carreira.

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O levantamento permite afirmar que a estagnação é uma consequência da falta de estímulo. “É um fator que acontece, muitas vezes, em função do comportamento do gestor, que não desafia seu empregado. E isso leva o funcionário a uma estagnação, pois ele passa a não enxergar um plano de carreira e, consequentemente, não vê seus objetivos serem alcançados”, analisa Daniella.

Ela lembra que a estagnação também pode ser provocada pelo fator urgência. “Os profissionais da chamada ‘geração Y’ sentem uma necessidade de imediatismo, de que tudo é para ontem”, acrescenta.

Segundo a gerente, a insatisfação pode ser resolvida com um simples diálogo. “É importante que o funcionário exponha o que está causando incômodo e discuta com o gestor, ao invés de encontrar como solução a busca por um novo emprego”, sugere.

EQUILÍBRIO - A pesquisa aponta que 14% dos jovens entre 19 e 25 anos estão preocupados com o balanço entre a vida profissional e a qualidade de vida. Questionada se o percentual é baixo, Daniella explica que, “pessoas nessa faixa etária estão mais preocupadas em desenvolver a sua carreira, e isso pode se sobrepor à qualidade de vida, diferente de quem está na fase adulta, que tem outras preocupações.”

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