A polícia financeira italiana anunciou nesta terça-feira (21) que desmantelou um grupo de empresas suspeitas de terem criado um sistema de faturas falsas para realizar uma fraude fiscal, que no total supera 1,7 bilhão de euros.
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"A atividade ilegal provocou ao longo dos anos prejuízos ao Estado por um valor total que supera 1,7 bilhão de euros desde 2001", afirma um comunicado da polícia financeira.
O sistema utilizado desde 2001 por dois empresários romanos, Pierino Tulli e Maurizio Ladaga, consistia em notas falsas emitidas por empresas intermediárias, terceirizadas nos mercados obtidos pelos dois homens, nos setores de segurança e limpeza industrial.
Com as faturas falsas, importantes valores acabavam nas contas das empresas criadas apenas para receber o dinheiro.
Uma vez que o dinheiro era sacado em espécie e depositado em San Marino ou Luxemburgo, as empresas eram declaradas em falência e outras eram constituídas, segundo a polícia.
Sessenta e duas pessoas são suspeitas de participação na fraude, em diversos níveis.