O Banco Central Europeu (BCE) assume a partir desta terça-feira (4) as suas funções de supervisão sobre os 120 principais bancos da zona euro. Na segunda-feira, a entidade liderada por Mario Draghi garantiu estar preparada para assumir o desafio. Informou que as estruturas de governança do Mecanismo Único de Supervisão (MUS) estão "inteiramente operacionais".
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Dos 130 bancos submetidos às avaliações conjuntas do BCE e da Autoridade Bancária Europeia (EBA), 25 falharam: a Itália foi o país mais afetado, com nove bancos reprovados no exame.
Em Portugal, o Banco Comercial Português (BCP) foi o único dos três bancos portugueses que falhou no cenário mais adverso dos testes de estresse conduzidos pelas autoridades europeias, enquanto a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o Banco BPI passaram nas avaliações.
As regras europeias ditam que os bancos mais representativos do sistema passam para a alçada de supervisão direta do BCE caso tenham ativos superiores a 30 bilhões de euros ou representem mais de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do país de origem.