Brian Krzanich, presidente da Intel, anunciou que pretende expandir a diversidade na força de trabalho da companhia, aumentando em todos os seus níveis de cargos a presença de mulheres e minorias.
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Entre as medidas está o investimento de US$ 300 milhões em programas que ajudem a aumentar as contratações e as retenções de mulheres e representantes de grupos minoritários.
A Intel condicionará pagamentos a executivos em posições de liderança ao progresso do objetivo. A empresa também pretende reportar regularmente os avanços feitos.
Com isso, Krzanich espera que até 2020 a companhia atinja "total representação" em sua força de trabalho --embora não tenha especificado o que isso significa. O anúncio foi feito nos minutos finais da palestra reservada a Intel na CES, uma das maiores feiras de eletrônicos do mundo.
"Não é suficiente dizer que valorizamos diversidade", afirmou ele.
O anúncio foi feito em um momento em que o as empresas de tecnologia vem sendo criticadas principalmente nos EUA pela predominância de homens em sua força de trabalho.
No último mês de outubro, Satya Nadella, executivo-chefe da Microsoft, declarou que mulheres que não pedem aumento têm "superpoderes" e que isso era um "bom carma". Foi obrigado a se desculpar.
Além disso, jogadoras e programadoras vem relatando e se levantando contra o preconceito sofrido por gamers do sexo masculino.