Crise

Obama: EUA 'viraram página' da recessão

Indicadores econômicos positivos incluem o maior crescimento em 11 anos, um déficit decrescente e uma produção industrial a pleno vapor

Da AFP
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Publicado em 21/01/2015 às 8:54
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Indicadores econômicos positivos incluem o maior crescimento em 11 anos, um déficit decrescente e uma produção industrial a pleno vapor - FOTO: Foto: Fotos Públicas
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O presidente Barack Obama afirmou nesta nesta terça-feira, no discurso do Estado da União, que os Estados Unidos superaram os anos de guerra e de dificuldades econômicas e "viraram a página" da recessão.

"Se passaram quinze anos deste novo século, quinze anos que começaram com um ataque terrorista em nossas costas que criaram duas guerras, longas e custosas, e que viram uma selvagem recessão que se expandiu pelo país e o mundo, mas esta noite viramos a página".

Apoiado pelos recentes indicadores econômicos positivos, que incluem o maior crescimento em 11 anos, um déficit decrescente, uma produção industrial a pleno vapor e condições energéticas excepcionais, os Estados Unidos "têm mais liberdade para escrever o seu futuro que qualquer outro país da Terra", disse Obama em seu discurso à Nação.

Ao abordar um de seus temas recorrentes, o crescente abismo entre ricos e pobres nos Estados Unidos, Obama desafiou os legisladores: "Aceitaremos uma economia onde apenas alguns poucos de nós vão espetacularmente bem? Ou vamos nos comprometer com uma economia que gera renda e oportunidades crescentes para todos que se esforçam"?

Diante de um Congresso dominado por seus adversários republicanos, Obama apresentou uma série de reformas para aproveitar a recuperação econômica, incluindo a polêmica revisão tributária que busca aumentar os impostos sobre os mais ricos para financiar programas para a classe média.

"Os 400 contribuintes mais ricos pagaram em média 17% de impostos em 2012, menos do que as famílias de classe média", explicou a Casa Branca antes do discurso. Denunciando um código impositivo "injusto", a Casa Branca ressaltou que 80% do impacto das medidas deverá cair sobre o 0,1% mais ricos, aqueles que ganham mais de US$ 2 milhões de dólares por ano.

Entre as prioridades de Obama para investir os frutos da recuperação econômica e impostos mais altos sobre os ricos estão facilitar o acesso à propriedade, melhorar o acesso à internet de alta velocidade e a gratuidade dos "community colleges", centros universitários de formação de curta duração.

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