Depois de levar pânico aos mercados mundiais nesta segunda (24), quando a Bolsa de Xangai caiu 8,49%, o mercado acionário chinês voltou a sofrer fortes perdas nesta terça (25). Na ausência de novas medidas por parte do governo, o principal índice da Bolsa de Xangai encerrou o dia em queda de 7,63%.
A queda na segunda-feira foi a maior desde 2007. Desde seu pico, em 12 de junho, a queda acumulada é de 42%.
O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio fechou a terça em forte queda de 3,96%, aos 17.806,70. O segundo indicador, o Topix, que reúne os valores da primeira seção, caiu 3,25%, para 1.432,65.
As principais Bolsas europeias, por sua vez, abriram o dia com leves altas. Londres iniciou o pregão com ganho de 1,65%, Paris, 1,84%, Frankfurt, 1,87%, Madri, 1,25%, e Milão, 1,97%.
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Na segunda, a Bolsa de Nova York teve, no início do dia, a maior perda diária na história do índice Dow Jones (1.000 pontos). A situação se reverteu após o presidente da Apple, Tim Cook, afirmar à rede americana CNBC que as vendas crescem na China, reduzindo as preocupações com a desaceleração no país. Os papéis, que despencavam 13%, fecharam em baixa de 2,5% no dia.
No Brasil, a aversão ao risco fez o dólar bater em R$ 3,58 e a Bolsa cair mais de 6,5%. No final do dia, a moeda americana terminou a R$ 3,54 no câmbio à vista (mercado financeiro), com alta de 1,23%.
A Bolsa brasileira teve baixa de 3,03% no Ibovespa, que desceu a 44.336 pontos -patamar de março de 2009.