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FMI vai tentar ajudar China durante período de transição, diz Lagarde

Nesta terça (1º), Lagarde comentou que o crescimento global provavelmente se enfraquecerá mais do que o FMI previa

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Publicado em 02/09/2015 às 9:38
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Nesta terça (1º), Lagarde comentou que o crescimento global provavelmente se enfraquecerá mais do que o FMI previa - FOTO: Foto: AFP
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) "vai tentar ajudar a China", neste momento em que o gigante asiático lida com os desafios de mudar seu modelo econômico e políticas cambiais, afirmou, nesta quarta (1º), a diretora-gerente do Fundo, Christine Lagarde.

"Estamos certamente falando com as autoridades chinesas sobre sua transição para uma economia mais orientada pelo mercado, a internacionalização de sua moeda e os vários componentes que devem acompanhar esse princípio", disse Lagarde a repórteres, às margens de uma conferência em Jacarta, capital da Indonésia. "Trata-se de um processo que é claramente uma transição, que era aguardado, pedido por muitos observadores econômicos, analistas, parceiros e outros países ao redor do mundo", completou.

Ontem, Lagarde comentou que o crescimento global provavelmente se enfraquecerá mais do que o FMI previa e que a expansão na Ásia pode desacelerar ainda mais em função da recente volatilidade financeira global que se ampliou com a desvalorização do yuan, anunciada pelo Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) há pouco mais de três semanas.

Nesta quinta-feira, Lagarde também elogiou a política cambial do Banco Central da Indonésia, apesar de a rupia do país ter atingido várias mínimas em 17 anos frente ao dólar nas últimas semanas, na esteira da desvalorização da moeda chinesa.

"No que diz respeito às variações da taxa de câmbio, o Banco da Indonésia está fazendo um trabalho bastante estável, bastante sólido, bastante previsível, ao permitir que a moeda flutue e absorva choques exógenos, que todas as economias emergentes e várias outras do mundo estão enfrentando", comentou a chefe do FMI. Fonte: Dow Jones Newswires.

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