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A aversão a risco gerada pelo temor de desaceleração econômica na China foi determinante para a alta de 1,04% do dólar, que fechou nesta quinta-feira (7) valendo R$ 4,0491 no mercado à vista, maior cotação desde 29 de setembro. O volume de negócios reduzido também favoreceu a pressão sobre a moeda americana.
A China voltou a concentrar as atenções nos mercados do mundo todo, depois de acionar o circuit breaker na bolsa 30 minutos depois da abertura. A forte queda das ações e a oitava desvalorização seguida da moeda chinesa (o yuan) espalhou, entre os investidores, o temor em relação à economia da segunda maior economia do mundo. Nos mercados de moedas, isso se traduziu na alta do dólar ante várias divisas de países emergentes, entre elas o real.
Pela manhã, a moeda americana chegou à cotação máxima de R$ 4,0699 (+1,56%). Segundo profissionais do mercado de câmbio, o patamar elevado da divisa atraiu exportadores, que venderam dólares de suas vendas no exterior. A presença mais forte de recursos de exportações acabou por conter as cotações da moeda pela manhã e até parte do período da tarde, quando a cotação chegou à mínima de R$ 4,0255 (+0,45%). Com o fim desse movimento, as cotações voltaram a avançar.