Investidores da área de câmbio aproveitaram a sessão desta segunda-feira (7), para recompor parte das posições compradas no dólar americano, após o recuo de 5,82% das cotações na semana passada. Sem novidades de peso no âmbito da Operação Lava Jato, o dólar à vista subiu 0,70% ante o real, aos R$ 3,7938, interrompendo a sequência de cinco dias úteis consecutivos de perdas. No mercado futuro, que encerra apenas às 18h15, o dólar para abril avançava 0,71% no fim da tarde, aos R$ 3,8170.
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A moeda americana até chegou a oscilar em queda no início do dia, com alguns investidores dando continuidade ao movimento de venda de moeda visto na sexta-feira, após o ex-presidente Lula passar por condução coercitiva para prestar depoimento. Às 9h26, o dólar à vista marcou a mínima de R$ 3,7360 (-0,84%).
Depois disso, porém, a divisa americana ganhou força e antes mesmo das 11 horas já oscilava em alta ante o real. Isso porque, na avaliação de profissionais do mercado, o forte recuo da semana passada abria espaço para recomposição de posições no dólar, ainda mais porque não surgiram novidades no âmbito da Lava Jato.
Mais cedo, no exterior, o dólar chegou a subir ante algumas divisas de exportadores de commodities. Mas o avanço firme do petróleo em Londres e em Nova York, além da disparada de 19,5% do preço do minério de ferro na China, acabou conduzindo o recuo do dólar lá fora durante a tarde. No Brasil, este fator ajudou a segurar um pouco o avanço das cotações da moeda americana.
Às 16h48, o dólar marcou a máxima de R$ 3,7966 (+0,77%). Da mínima vista mais cedo para esta máxima, a oscilação foi de +1,62%, em um sinal de que a volatilidade foi razoável.
Pela manhã, destaque para o boletim Focus, no qual a mediana projetada para o câmbio no fim deste ano caiu de R$ 4,35 para R$ 4,30. Para o fim do ano que vem, seguiu em R$ 4,40.