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Bolsas da Europa fecham sem direção única após atentados de Bruxelas

A tendência, no entanto, inverteu após o petróleo se firmar em queda com a sexta alta consecutiva dos estoques de petróleo nos Estados Unidos

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 23/03/2016 às 18:00
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A tendência, no entanto, inverteu após o petróleo se firmar em queda com a sexta alta consecutiva dos estoques de petróleo nos Estados Unidos - FOTO: Foto: PHILIPPE HUGUEN AFP
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As principais praças europeias encerraram em direções divergentes nesta quarta-feira (23) após a queda ocasionada na sessão anterior pelos ataques terroristas de Bruxelas. Em dia de pouco movimento por causa da semana mais curta, o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda marginal de 0,07%, aos 340,07 pontos, refletindo uma recuperação de setores como o de viagens e turismo. O movimento, no entanto, foi limitado pelo recuo do segmento de commodities, na esteira do recuo dos preços de petróleo.

O dia seguinte aos atentados terroristas de Bruxelas, que deixaram 31 mortos na capital belga, foi de recuperação nas bolsas como um todo, movimento puxado por companhias como a alemã Lufthansa (+1,31%), a rede britânica de hotéis InterContinental (+0,90%) e a francesa Accor (+0,21%).

A tendência, no entanto, inverteu após o petróleo se firmar em queda com a sexta alta consecutiva dos estoques de petróleo nos Estados Unidos. A divulgação do relatório semanal do Departamento de Energia (DoE) empurrou para o negativo as ações de empresas como a britânica Tullow Oil (-5,76%) e a italiana Eni (-2,39%).

Em Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,10%, aos 6 199,11 pontos. As ações da Kingfisher lideraram os ganhos, com alta de 5,88% após a divulgação de um balanço positivo. Por outro lado, a mineradora Anglo American recuou 5,39%. Já em Frankfurt, o DAX manteve os 10 mil pontos fechando com ganho de 0,33% (10.022,93 pontos), influenciado pelos avanços de empresas como a Infineon (+1,97%) e a Adidas (+1,78%).

Na França, o índice CAC-40 da bolsa de Paris cedeu 0,18%, aos 4 423,98 pontos, pressionada pelo setor bancário, como Credit Agricole (-1,79%) e BNP Paribas (-1,62%). Já em Milão, o índice FTSE-Mib recuou 1,26%, com perdas lideradas pela Telecom Itália (-3,73%) .

Em Madri, o índice Ibex-35 cedeu 0,72%, aos 8.927,10 pontos. Já em Lisboa, o PSI-20 perdeu 0,77%, fechando aos 5.153,65 pontos.

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