A riqueza mundial cresceu 6,4% entre meados de 2016 e meados de 2017, segundo um estudo publicado nesta terça-feira pelo Credit Suisse, que enfatiza que a fortuna global aumentou 27% em uma década.
O relatório anual do Credit Suisse, número dois do setor bancário suíço, assinala que a alta pode ser atribuída principalmente aos lucros dos mercados de ações, que aumentaram sensivelmente desde a crise de 2007.
Os ativos não financeiros como os imobiliários, superaram, com 2%, pela primeira vez os níveis de antes da crise.
Os lares americanos foram os principais beneficiários desta reativação do mercado de ações. Os Estados Unidos representam a metade da alta das riquezas observadas em doze meses.
Em nove anos, o patrimônio dos lares americanos cresce sem parar, avaliado em uma média de 388.585 dólares por adulto em meados de 2017, segundo o banco suíço na oitava edição de seu informe mundial sobre a fortuna.
O banco avalia que a renda do país alcança os 93,6 trilhões de dólares, 33% da riqueza mundial e reúne a maior quantidade de fortunas individuais do mundo, que, por sua vez, controlam mais de 1% da riqueza global. O país tem 43% dos milionários do planeta.
A riqueza da China cresceu 6,3% em um ano, em meados de 2017, e a da Europa, 6,4%.
A Suíça continua sendo o país onde a fortuna dos habitantes é a mais elevada, com um patrimônio médio de 537.599 dólares.
O estudo destaca fortes disparidades. Os dois segmentos superiores da pirâmide representa 10% da população que concentra 86% da riqueza mundial.