Controle econômico

Eletrodomésticos suavizam queda na indústria

Entre as atividades que ampliaram a produção em janeiro ante dezembro, os maiores impactos foram de edição e impressão (9,9%) graças à impressão de livros didáticos para o início do ano letivo, máquinas e equipamentos (4,5%), refino de petróleo e produção de álcool (4,8%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (14,3%) e têxtil (6,6%)

da Agência Estado
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Publicado em 07/03/2012 às 14:18
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A produção de eletrodomésticos da linha branca e marrom ajudou a evitar uma queda maior na indústria nacional, tanto na passagem de dezembro para janeiro quanto na comparação com janeiro de 2011. Houve aumento tanto na fabricação de refrigeradores, que se encaixam no ramo de máquinas e equipamentos, quanto na produção de televisores e aparelhos celulares, dentro do ramo de material eletrônico e equipamentos de comunicação.

Entre as atividades que ampliaram a produção em janeiro ante dezembro, os maiores impactos foram de edição e impressão (9,9%) graças à impressão de livros didáticos para o início do ano letivo, máquinas e equipamentos (4,5%), refino de petróleo e produção de álcool (4,8%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (14,3%) e têxtil (6,6%).

"A fabricação de televisores e aparelhos celulares foi destaque no ramo de materiais eletrônicos e equipamentos de comunicação. No mês anterior, houve queda por paralisações e férias coletivas", explicou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com janeiro de 2011, os principais destaques positivos ficaram com os setores de alimentos (4,7%), máquinas e equipamentos (4,6%) e refino de petróleo e produção de álcool (4 2%). A fabricação de eletrodomésticos da linha branca subiu 7,6% enquanto o aumento na produção dos produtos da linha marrom foi de 34,6%.

"Há um comportamento diferente da linha branca, comparado a anos anteriores, que sugere algum tipo de efeito positivo da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). É um resultado positivo, que traz uma pressão positiva para a produção nacional como um todo, contrastando com a queda de bens de capital", declarou Macedo.

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