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Relatório final sobre blecaute no Nordeste será divulgado na quarta

A equipe técnica que analisa o problema teria identificado que um curto danificou uma seccionadora, gerando o apagão

da Agência Estado
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Publicado em 29/10/2012 às 17:57
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A equipe técnica que analisa o problema teria identificado que um curto danificou uma seccionadora, gerando o apagão - FOTO: Foto: Heudes Régis/JC Imagem
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O ministro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, afirmou que a proteção da linha de transmissão Colinas-Imperatriz, da Trasnmissora Aliança de Energia Elétrica Taesa, estava desativada. O sistema deveria isolar o equipamento da linha que sofreu um curto-circuito e acabou ocasionando o blecaute em Estados do Norte e Nordeste na madrugada da última sexta-feira (26), mas estava inoperante. O relatório final sobre o apagão será divulgado na quarta-feira (31).

"A proteção primária e alternada não estava operante. Por isso houve o desligamento grande em toda a subestação. Isso (a proteção) evitaria um problema mais sério", afirmou Zimmermann. A empresa, disse, já havia informado que tinha mexido no ajuste da proteção na semana anterior ao apagão.

De acordo com o ministro, a equipe técnica que analisa o problema identificou que o curto danificou uma seccionadora, equipamento que permite fazer o desvio da energia em uma linha de transmissão. A origem do curto-circuito ainda não foi identificada, mas Zimmermann descartou a hipótese de uma descarga elétrica provocada por raios.

"A origem ainda está sendo avaliada. Não existe raio", disse o ministro. Ele participou de uma reunião preparatória do Relatório de Análise de Perturbação na sede do Operador Nacional do Sistema (ONS), com a presença também do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner.

Na manhã desta segunda-feira, Zimmermann apresentou à presidente Dilma Rousseff as conclusões obtidas desde a última sexta-feira até agora. O grupo de trabalho está avaliando ainda as causas da demora no religamento do sistema. Segundo Zimmermann, é importante entender o que ocorreu para evitar que a falha volte a se repetir.

Indagado sobre uma possível punição à Taesa, o ministro afirmou que "isso é o normal" nesses casos.

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