O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) caiu 0,14% em setembro (o equivalente a R$ 2,817 bilhões), atingindo R$ 1,988 trilhão. Em agosto, o estoque estava em R$ 1,991 trilhão. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (24) pelo Tesouro Nacional, houve resgate líquido no mês passado de R$ 13,83 bilhões. A apropriação de juros no mês foi de R$ 11,021 bilhões.
No acumulado de janeiro a setembro, houve um resgate líquido de R$ 172,723 bilhões. Isso levou a uma queda no estoque de R$ 19 128 bilhões em relação ao fim do ano passado. Os dados mostram que a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 0 09% no mês passado, atingindo R$ 1,897 trilhão. A Dívida Pública Federal externa (DPFe), por outro lado, caiu 4,69%, fechando o mês em R$ 91,34 bilhões.
O Tesouro informou que a parcela da Dívida Pública Federal a vencer em 12 meses caiu de 24,32% do total em agosto para 24,17% em setembro. O prazo médio da dívida subiu de 4,35 anos em agosto para 4,38 anos em setembro. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 11,24% ao ano em agosto para 10,97% ao ano em setembro.
Prefixados
A parcela de títulos prefixados na DPF subiu de 38,21% em agosto para 40,36% em setembro. Os papéis atrelados à Selic, por outro lado, diminuíram a fatia, de 22,66% para 20,04%. Os títulos remunerados pela inflação subiram para 35,10% do estoque da DPF em setembro, ante 34,37% em agosto. Os papéis cambiais reduziram a participação na DPF de 4,75% em agosto para 4,49% em setembro.
Segundo os parâmetros estabelecidos pelo Plano Anual de Financiamento (PAF), a participação dos títulos prefixados no total da dívida permanece abaixo da banda mínima, que é de 41%. Já os papéis remunerados pela Selic estão também fora do previsto, acima da banda superior do PAF, que é de 19%.