Embora tenha ficada 5,9% abaixo do recorde alcançado no último trimestre do ano passado, o abate de bovinos fechou os primeiros três meses deste ano acumulando o décimo aumento trimestral consecutivo da série histórica, inciada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1997.
As informações constam das pesquisas trimestrais do Abate de Animais, Aquisição de Leite, Couro e Produção de Ovos referentes ao primeiro trimestre do ano e divulgada nesta quinta-feira (26) pelo IBGE. Segundo os dados da pesquisa, o abate bovino atingiu 8,4 milhões de cabeças nos primeiros três meses deste ano. Embora inferior ao recorde de 8,9 milhões de cabeças obtido no trimestre anterior, o volume é 2,9% superior ao registrado no primeiro trimestre de 2013 (8,1milhões de cabeças).
“Nos comparativos anuais dos mesmos trimestres, o primeiro trimestre de 2014 é o décimo consecutivo em que se tem observado aumento da quantidade de bovinos abatidos, registrando recorde entre os primeiros trimestres”, ressaltou o IBGE.
Houve incremento de 238,9 mil cabeças bovinas abatidas no primeiro trimestre de 2014, comparativamente ao mesmo período do ano anterior, com destaque para Minas Gerais (mais 122,2 mil cabeças); Goiás (102,6 mil); e Pará (63,9 mil).
O Mato Grosso continuou na liderança nacional do abate de bovinos, apesar da queda de 3,4% da quantidade de cabeças abatidas no mesmo comparativo. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás ocuparam as três primeiras posições no trimestre, respondendo juntos por 38,9% do abate nacional de bovinos.