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Abinee: prorrogação de PIS/Cofins zero não teve exigência

O incentivo foi prorrogado até o ano de 2018

Karol Albuquerque
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Karol Albuquerque
Publicado em 21/08/2014 às 19:51
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O presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, disse que o governo federal não exigiu nenhuma contrapartida do setor para prorrogar até 2018 a redução a zero de PIS/Cofins na venda a varejo de computadores, tablets, modems, smartphones e roteadores digitais que acabaria neste ano.

"O ministro (da Fazenda, Guido Mantega) evidentemente não exigiu do setor nenhuma contrapartida, porém disse que esperava que essa medida pudesse dar continuidade ao sucesso no programa de inclusão digital e, com isso, tivéssemos manutenção nos níveis de emprego. Ele não me pediu que assinasse um documento, mas disse que espera do setor manutenção dos empregos", contou. 

Em toda a indústria de eletroeletrônicos, houve queda de 1,1 mil empregos de junho para julho e de 2,7 mil empregos de abril até julho. Ele garantiu, entretanto, que o segmento que passa por dificuldades é aquele das empresas fabricantes de equipamentos de distribuição de energia. "Não é setor de informática e telecomunicações que vai desempregar, isso eu posso garantir", afirmou. 

Na avaliação dele, há um problema de perspectiva em relação ao segundo semestre, o que justifica a redução do nível de empregos. "Eu diria que o problema é um primeiro semestre bastante fraco e a perspectiva de um segundo semestre que não é dos mais promissores. As encomendas estão abaixo do esperado", disse.

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