Os valores dos contratos de locação residencial assinados em julho na cidade de São Paulo foram 0,22% menores que os valores dos contratos de junho, segundo pesquisa mensal realizada pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP) e divulgada nesta terça-feira 26.
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A queda foi maior nos domicílios de três dormitórios, que tiveram retração de 0,5% no período. Os imóveis de um e dois quartos apresentaram quedas de 0,2% e 0,1%, respectivamente.
Já nos últimos 12 meses, os contratos de aluguel subiram 6,66%. O patamar é superior à alta de 5,3% acumulada no mesmo período pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), indicador mais usado como referência para o reajuste anual dos contratos.
Apesar dos valores de locação terem subido mais do que a inflação, o Secovi-SP destacou que houve uma desaceleração nesse ritmo de alta. Segundo o sindicato, a alta de 6,66% é a menor em 80 meses.
Condições de locação
Em julho, 46,5% dos locatários utilizaram como garantia um fiador, enquanto 33,5% fizeram depósito antecipado de até três meses de aluguel, e 20% fecharam seguro-fiança.
As casas e sobrados foram alugados num período médio de 15 a 35 dias. Os apartamentos escoaram num ritmo maior, variando entre 21 e 44 dias.