O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou alta de 0,34% em agosto. Em julho o índice avançou 0,16%. Seis das sete categorias acompanhadas apresentaram desaceleração no mês passado.
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O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou abaixo do intervalo das estimativas de 15 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, que iam de 0,37% a 0,55%, o que gerou mediana de 0 46%. Na comparação com a terceira quadrissemana de agosto, que teve alta de 0,43%, o IPC registrou desaceleração pela primeira vez desde a segunda leitura de julho.
Os preços no grupo de Habitação tiveram a maior inflação da leitura de agosto, de 1,20%, reduzindo, no entanto, o ritmo da alto verificado na 3º quadrissemana do mês, de 1,38%. Outras quatro das sete categorias acompanhadas pelo indicador registraram inflação no período. Os preços em Saúde subiram 0 34%, ante alta de 0,38% na última medição, e em Despesas Pessoais, avançaram 0,25%, de +0,41% na leitura anterior.
O grupo Transporte, que apresentou alta de 0,11%, de +0,12% na leitura anterior, e o Educação, com inflação de 0,01%, ante +0 21% no período anterior, tiveram as menores altas de preço entre os setores acompanhados no período.
Duas categorias apresentaram deflação em agosto. Alimentação, que caiu 0,43%, ante -0,34% da leitura anterior. Já Vestuário teve redução de 0,22%, menos intensa do que a queda de 0,43% da 3º quadrissemana de agosto, sendo a única categoria que registrou aceleração na medição. Os alimentos vêm apresentando queda nos preços há dez medições consecutivas e o Vestuário registra deflação há sete leituras.
No acumulado em 12 meses até agosto, o IPC atingiu 5,49%, ante 5 38% até julho. No ano, o índice acumula alta de 3,57%, o que também representa um aumento do ritmo de elevação dos preços quando comparado ao acumulado de 3,23% verificado no período imediatamente anterior.