A alta de 0,39% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), acima do teto das estimativas coletadas pela Agência Estado (0,25% a 0,38%), foi determinada pela aceleração em seis dos nove grupos pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Ao todo, quatro grupos deixaram deflações para trás e passaram a exibir aumentos de preços, entre eles Alimentação e Bebidas (de -0,32% para 0,28%), influenciado por carnes, leite e refeições fora de casa, além de Vestuário (de -0,18% para 0,17%) e Comunicação (de -0,84% para 0,56%).
Em Despesas Pessoais (-0,67% para 0,31%), as diárias de hotéis haviam sido as principais responsáveis pelo resultado do grupo em agosto, com redução de 23,54%, mas agora ficaram praticamente estáveis. A queda foi de 0,09% em setembro. Isso contribuiu para a aceleração do grupo.
Além disso, as despesas pessoais foram puxadas pela alta de 0,78% em empregados domésticos. Em função da indisponibilidade das informações da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) para Salvador e Porto Alegre com referência aos meses de maio, junho e julho, estas duas regiões tiveram sua metodologia de cálculo adaptada. Foram estimados os rendimentos cinco meses à frente a partir de abril, em vez de dois como é a metodologia corrente adotada.
Também houve aceleração nos grupos Artigos de Residência (de 0 41% para 0,43%) e Transportes (0,20% para 0,45%), este influenciado pelas passagens aéreas, que ficaram 17,58% mais caras.
No sentido contrário, perderam força os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,55% para 0,30%), Educação (de 0,42% para 0,20%) e Habitação (de 1,44% para 0,72%), este devido a uma alta menor nas tarifas de energia elétrica e a uma queda na taxa de água e esgoto.