O Banco Central (BC) atua no mercado de câmbio "sempre que julga necessário" para reduzir fortes oscilações (volatilidade), dar fluidez e assegurar o funcionamento do segmento, disse nesta quarta-feira (24) o chefe do Departamento Econômico da autarquia, Tulio Maciel. Apesar disso, Maciel enfatizou que o câmbio no Brasil é "flutuante", ou seja: é definido pelo mercado.
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Na terça-feira (23) à noite, depois que o dólar ultrapassou a barreira de R$ 2,40, o BC anunciou para esta quarta o aumento da oferta de contratos de swap cambial, que equivalem à venda da moeda no mercado futuro. O BC decidiu ofertar 15 mil contratos (US$ 750 milhões) para renovar os que venceriam no início de outubro. Anteriormente, o BC estava anunciando a rolagem de 6 mil contratos, por dia. Além da rolagem, o BC mantém a venda diária de 4 mil contratos (US$ 200 milhões).
O dólar subiu 0,53% e fechou a terça-feira cotado a R$ 2,407 para venda, o maior valor de fechamento desde o dia 12 de fevereiro, quando a moeda norte-americana encerrou o dia valendo R$ 2,423.
Nesta quarta, o BC também informou que o saldo de entrada e saída de dólares do país, fluxo cambial, ficou positivo em US$ 4,293 bilhões, neste mês, até o dia 22. O fluxo comercial (operações de câmbio relacionadas a exportações e importações) foi responsável pelo saldo de US$ 1,248 bilhão e o financeiro, por US$ 3,045 bilhões.