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Setor de bebidas frias quer tributação mais simples

O setor defende a criação de uma metodologia "mais simples e previsível" para a revisão das alíquotas

Karol Albuquerque
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Karol Albuquerque
Publicado em 24/09/2014 às 18:30
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A associação Brasileira da Indústria de Cerveja (CervBrasil), que congrega as quatro maiores fabricantes do País - Ambev, Brasil Kirin, Heineken e Petrópolis -, informou que, após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na terça-feira (23), governo e indústria concordaram em rever o atual modelo de tributação sobre o setor. 

"A Associação considera positivo o diálogo estabelecido com o governo federal e acredita que a formação de um novo grupo de trabalho abre caminho para a evolução do sistema de tributação da categoria", diz em nota à imprensa. Ainda segundo a CervBrasil, o setor defende a criação de uma metodologia "mais simples e previsível" para a revisão das alíquotas. A indústria argumenta que um menor reajuste permitiria o aumento de investimentos das empresas, resultando em uma alta da produção e num crescimento orgânico da arrecadação.

A declaração foi feita depois de o governo federal ter adiado novamente na terça-feira o reajuste tributário previsto para o segmento de bebidas frias, que inclui cervejas, refrigerantes, água e isotônicos, medida avaliada como positiva pelo setor. Dessa forma, o aumento de impostos previsto para outubro deve ocorrer apenas em janeiro de 2015, após definição das novas regras.

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