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Abras: consumidor busca item mais barato também no Natal

Para dezembro de 2014, a Abras acredita que as vendas podem crescer entre 4% e 5% na comparação anual

Karol Albuquerque
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Karol Albuquerque
Publicado em 29/10/2014 às 14:55
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Para dezembro de 2014, a Abras acredita que as vendas podem crescer entre 4% e 5% na comparação anual - FOTO: Foto: JC Imagem
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A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) considerou que são otimistas as perspectivas para vendas do setor no Natal, embora haja cautela maior do que no ano anterior. Pesquisa da entidade com dados sobre encomendas feitas pelo varejo à indústria revelam que a perspectiva de alta é maior para categorias menos sofisticadas, como cerveja e refrigerante. Na avaliação do presidente do conselho consultivo da entidade, Sussumu Honda, também nas festas de fim de ano já se reflete tendência do consumidor de migrar para itens de menor valor agregado e procurar menos os produtos "premium".

"Certamente este ano se aposta um pouco mais na questão de produtos com preços mais acessíveis. Por exemplo, em bebidas e até mesmo em proteínas animais se buscam produtos com preços mais acessíveis", declarou Honda. Segundo a Abras, a estimativa para o Natal é de crescimento mais acelerado que no ano passado de venda de cervejas e refrigerantes, enquanto bebidas natalinas vinhos importados e panetones tendem a desacelerar.

Ainda assim, a Abras considera que as vendas de dezembro este ano podem superar as do ano anterior. Em 2013, apesar de expectativas positivas dos varejistas para o Natal terem elevado encomendas à indústria, as vendas realizadas foram fracas. Em dezembro daquele ano houve alta de 2,87% nas vendas reais ante o mesmo mês de 2012.

Para dezembro de 2014, a Abras acredita que as vendas podem crescer entre 4% e 5% na comparação anual.

Uma explicação é que no ano passado houve uma deterioração no cenário mais ao final do ano apesar de um ritmo que vinha sendo positivo para o setor em meses anteriores. Desta vez, o setor já reportou números mais modestos de crescimento ao longo de 2014 e não acredita numa deterioração.

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