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Moreira Franco cede aeroporto de Maricá ao governo do Rio de Janeiro

Segundo o ministro, o aeroporto é estratégico para transporte de passageiros para plataformas do pré-sal

Karol Albuquerque
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Publicado em 30/10/2014 às 15:18
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Segundo o ministro, o aeroporto é estratégico para transporte de passageiros para plataformas do pré-sal - FOTO: Foto: ABr
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O ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, assinou nesta quinta-feira (30) convênio que transfere para o governo do Estado do Rio de Janeiro a exploração do Aeroporto de Maricá, no litoral norte. Segundo o ministro, o aeroporto é estratégico para transporte de passageiros para plataformas do pré-sal.

"Maricá será o aeroporto do pré-sal. É um aeroporto excelente, até para descomprimir o fluxo de helicópteros do Rio de Janeiro" disse Moreira Franco, em evento para oficializar a cessão da gestão do aeroporto, no Rio.

Segundo ele, o aeroporto de Macaé opera no limite, com um fluxo em torno de 1,2 milhão de passageiros de helicóptero para as plataformas a cada ano. "Então isso já está sobrecarregado, insuficiente. Tanto que há todo um esforço da Petrobras de trabalhar com um heliporto em São Tomé, em Campos", contou o ministro.

A transferência da gestão, que integra o novo Plano Geral de Outorgas da Secretaria de Aviação Civil, também atende a uma recomendação do Ministério Público. Até então, o Aeroporto de Maricá era administrado pela prefeitura. Mas, de acordo com Moreira Franco, está fechado para obras que não têm sido conduzidas conforme a necessidade. A interdição do local fica suspensa no dia 9 de novembro, para que o Estado assuma a administração, mas ainda não há data para que o aeroporto entre em operação novamente.

"A pista de Maricá é mais larga que a Rio Branco (uma das principais avenidas do Centro do Rio), asfaltada. Tem uma capacidade de 20 toneladas de peso, que é bem considerável", comemorou o subsecretário estadual de Transportes, Delmo Pinho.

Segundo o ministro, a região metropolitana do Rio de Janeiro tem carência de aeroportos de apoio aos dois grandes aeroportos comerciais em operação: o Galeão e o Santos Dumont. "Aqui na área metropolitana do Rio precisamos de mais alternativas. O crescimento econômico do Estado estimula a movimentação de helicópteros e aviões executivos", avaliou.

Ele considera que o Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste da capital, também estaria saturado, devido ao adensamento populacional na região. Uma possível nova opção seria o de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. "Ontem fui procurado pelo prefeito de Nova Iguaçu, Nelson Bornier. Ele quer começar a cuidar para que possa revitalizar o aeroporto de Nova Iguaçu, que será também uma base de apoio importante", revelou.

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