Os preços dos alimentos subiram 0,52% na porta de fábrica em setembro, a segunda taxa positiva consecutiva dentro do Índice de Preços ao Produtor (IPP) divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (31). Em agosto, a atividade registrou aumento de 0,70%, após uma sequência de cinco resultados negativos.
No ano, os alimentos ainda registram deflação de 1,72%. Em 12 meses, a queda acumulada nos preços foi de 0,90%, a primeira taxa negativa da série histórica da pesquisa, iniciada em dezembro de 2010.
As carnes têm pressionado a inflação no segmento. Segundo o IBGE os preços das carnes (bovinas, suínas e de aves, congeladas ou frescas), estão impulsionados por uma oferta baixa e uma demanda estimulada pelas exportações, que afetam particularmente o mercado de suínos.
Na direção oposta, a queda dos preços de resíduos da extração de soja contribui para conter uma alta mais significativa. O produto influencia negativamente o acumulado em 12 meses desde junho de 2014, devido à alta na oferta mundial do produto.