O recuo no número de postos de trabalho em outubro não muda o cenário de pleno emprego no País, segundo o ministro do Trabalho Manoel Dias. Divulgado na sexta-feira, 14, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostrou que, em outubro, foram fechadas 30.283 vagas de trabalho formais no País. Foi a primeira queda no emprego formal desde o início da série histórica, em 1999. Em evento no Rio de Janeiro, Dias buscou minimizar o mau resultado, atribuindo a queda nas vagas à crise na indústria, ao fim de contratos na construção civil e ao período de entressafra.
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"Nós já geramos este ano 930 mil novos empregos. Eles foram acrescentados no estoque. Nós estamos vivendo o pleno emprego. O Rio de Janeiro está com 3,2% de desempregados, então é pleno emprego", afirmou.
Segundo ele, a indústria dispensou trabalhadores porque já vem enfrentando dificuldades há algum tempo. No caso da agricultura, o recuo no número de vagas seria sazonal. "A agricultura fechou 20 mil postos de trabalho, mas é sazonal. Nesse período acaba a colheita de café e outros ramos da agricultura, mas volta já em janeiro com a safra", argumentou.
A construção civil extinguiu 36 mil postos de trabalho no mês, mas o ministro acredita numa reversão das demissões, impulsionada entre outras razões pela nova fase do programa Minha Casa Minha Vida. "(As pessoas) Serão recontratadas de imediato, porque a construção civil tem característica própria. Ela termina uma obra, ela desemprega todos. Aí recontrata todos de novo", apontou.
Dias participou nesta segunda-feira, 17, do Rio + Inclusivo, feira voltada para inclusão no mercado de trabalho de pessoas com deficiência, promovida pelo Ministério do Trabalho, INSS e Senac RJ, com o apoio da Fecomércio RJ.