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Brasil gerou 2,6% menos energia em novembro, diz CCEE

Essa queda foi compensada pelas termelétricas, que produziram 27% mais

Karol Albuquerque
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Karol Albuquerque
Publicado em 21/11/2014 às 16:50
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Essa queda foi compensada pelas termelétricas, que produziram 27% mais - FOTO: Foto: ABr
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A geração de energia elétrica no País atingiu 61.372 MW médios, no acumulado de novembro até o dia 17, com queda de 2,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os dados constam da edição semanal do InfoMercado, boletim da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Apesar de ainda liderar a geração no Sistema Interligado Nacional (SIN), com 65,1% de participação, que correspondem a 39.943 MW médios, o total gerado pelas hidrelétricas caiu 12,9% na comparação com igual mês de 2013.

Essa queda foi compensada pelas termelétricas, que produziram 27% mais, em igual base comparativa, chegando a 17.566 MW médios o equivalente a 28,6% da geração do SIN. Já os parques eólicos tiveram crescimento de 58% na geração em novembro, entregando 1.694 MW médios, ou 1,7% da produção total.

A tendência de queda no consumo vista nas semanas anteriores continuou. O consumo preliminar registrado foi de 57.148 MW médios, com declínio de 6,18% frente a novembro do ano passado.

INDÚSTRIA - O cenário de queda do consumo ainda é influenciado pela retração industrial e pelo patamar elevado do Preço da Liquidação das Diferenças - PLD, que se manteve no valor teto (R$ 822,83/MWh) ao longo de novembro, de acordo com a CCEE. Esses fatores têm maior peso no mercado livre de energia elétrica, no qual o uso de energia por consumidores livres e especiais caiu 11,5% no início de novembro, contra retração de 5% no ambiente cativo.

No mercado livre de energia, em que é feito acompanhamento também por segmento de atividade dos consumidores, houve redução média de 8% nos ramos acompanhados, sendo a maior redução porcentual na indústria de bebidas (-22%) e, em termos de volume de energia, na de metalurgia e produtos de metal (-490 MW médios). Por outro lado, houve incremento do consumo nos setores de extração de minerais não metálicos (+6%), telecomunicação (+4%), comércio e transporte (ambos com aumento de 3%).

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