Acordo

Brasil e Uruguai iniciam pagamento em moeda local dia 1º

O acordo entre os dois países foi assinado em 31 de outubro e tem o objetivo de facilitar e incrementar a integração econômica entre as duas economias

Danilo Galindo
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Publicado em 26/11/2014 às 20:20
Foto: Marcos Santos / USP Imagens
O acordo entre os dois países foi assinado em 31 de outubro e tem o objetivo de facilitar e incrementar a integração econômica entre as duas economias - FOTO: Foto: Marcos Santos / USP Imagens
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O Banco Central informou nesta quarta-feira, 26, que o Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML) com o Banco Central do Uruguai (BCU) entrará em operação em 1º de dezembro. A autoridade monetária brasileira aprovou, nesta quarta-feira (26), circular que detalha o funcionamento da operação. 

O acordo entre os dois países foi assinado em 31 de outubro e tem o objetivo de facilitar e incrementar a integração econômica entre as duas economias. O sistema substitui as transações em dólares e deve facilitar o comércio de bens e serviços entre o Brasil e o Uruguai. Pelo convênio, importadores e exportadores brasileiros e uruguaios poderão realizar pagamentos e receber em suas respectivas moedas, dispensando o contrato de câmbio. Também será possível a utilização do sistema para o pagamento de aposentadorias e pensões, além de remessas de pequeno valor.

De acordo com o BC, o mecanismo vai aumentar o nível de acesso dos pequenos e médios agentes e aprofundar o mercado em real e peso uruguaio, com redução de custos das transações. O uso do SML é voluntário.

O BC brasileiro informou que o sistema com o Uruguai é semelhante ao da Argentina, mas inclui avanços decorrentes da experiência adquirida ao longo dos anos. Entre esses avanços, o BC cita a possibilidade de os agentes brasileiros não apenas exportarem, mas também importarem em reais, e a inclusão de serviços não relacionados ao comércio de bens.

O sistema de pagamentos com a Argentina foi criado em 2008, mas com a crise do país vizinho as operações têm recuado. O sistema deve ser expandido para outros países, como o Paraguai. Outras nações como Rússia, Índia e China já demonstraram interesse em adotar o sistema no comércio bilateral com o Brasil.

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