O presidente da Vale, Murilo Ferreira, negou que tenha sido convidado pela presidente Dilma Rousseff ou integrantes do governo para assumir a presidência da Petrobras, no lugar de Graça Foster.
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Ferreira afirmou que nem sequer foi sondado para o cargo. "Não fui sondado. Não fui indicado. Não fui convidado", disse o executivo, em almoço com jornalistas nesta terça-feira (16).
Indagado se aceitaria o desafio de liderar a companhia nesse momento de crise, Ferreira disse apenas que não iria falar "sobre hipóteses", mas que se orgulhava do trabalho feito pela equipe da Vale --numa referência à lembrança do seu nome para presidir a Petrobras.
Diante das denúncias de corrupção e da reação do mercado com a forte queda das ações da empresa, integrantes do Executivo já iniciaram sondagens informais em busca de substitutos não só para Graça Foster como para as demais diretorias da estatal. Um dos nomes citados seria o de Murilo Ferreira.
A avaliação do governo é que novas revelações da ex-gerente de Abastecimento da estatal Venina Velosa da Fonseca, que alertou Graça Foster por e-mail sobre irregularidades na estatal, minam as condições para que ela siga à frente da empresa.
A ex-gerente de Abastecimento da Petrobras deve depor nos próximos dias, em Curitiba, dentro do processo de investigação da Operação Lava Jato. Venina trabalhou com o ex-diretor Paulo Roberto Costa, um dos principais envolvidos no esquema.