Os juros do cheque registraram nova alta em novembro e passou para 191,6% ao ano, informou o Banco Central (BC). É o maior patamar desde abril de 1999. Em outubro, a taxa, já alta, era de 187,8%. O crédito pessoal atingiu em novembro a taxa de 103,7%, um acréscimo de 0,2 ponto percentual ante outubro para as pessoas físicas.
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A taxa para a aquisição de veículos caiu de 23% para 22,7%. Por outro lado, na aquisição de outros bens houve um reajuste de 78,1% para 80,3%.
O crédito consignado para os servidores públicos passou de 23,4% para 24,3%. Para os trabalhadores do setor privado caiu de 33,9% para 33,4% e para os beneficiários do INSS manteve-se estável em 27,9%.
A taxa média de juros com recursos livre, comumente utilizados pelo mercado, custou para as pessoas físicas, em novembro, 44,2% ao ano. É a maior taxa desde novembro de 2011, quando começou a série histórica do BC.
Para as empresas, a taxa média de juros atingiu 23,5% ao ano para os recursos livres. No caso das taxas de juros totais (pessoas físicas e jurídica), incluem 32,9% ao ano.