Projeções

Mercado volta a elevar estimativa para a inflação em 2015

Com relação à taxa básica de juros, a Selic, a previsão para 2015 permanece em 12,5% ao ano. A projeção de câmbio também foi mantida, em R$ 2,80

Da ABr
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Publicado em 12/01/2015 às 9:52
Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Com relação à taxa básica de juros, a Selic, a previsão para 2015 permanece em 12,5% ao ano. A projeção de câmbio também foi mantida, em R$ 2,80 - FOTO: Foto: Marcos Santos/USP Imagens
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Os investidores e os analistas do mercado financeiro voltaram a elevar a projeção de inflação para 2015, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A projeção passou de 6,56% para 6,6%. A estimativa segue acima do teto da meta, que é 6,5%. Os dados são do boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (12) pelo Banco Central (BC).

A autoridade monetária se comprometeu a fazer a inflação chegar ao centro da meta, de 4,5%, em 2016. Na sexta-feira (9), o presidente do BC, Alexandre Tombini, reafirmou o compromisso ao comentar o IPCA de 2014, que fechou em 6,41%.

O boletim Focus da última semana também reduziu pela segunda vez a projeção do crescimento da economia para 2015, de 0,5% para 0,4%. A estimativa para os preços administrados, que sofrem algum tipo de influência do governo, teve alta pela quinta semana, passando de 7,85% para 8%.

Com relação à taxa básica de juros, a Selic, a previsão para 2015 permanece em 12,5% ao ano. A projeção de câmbio também foi mantida, em R$ 2,80.

A estimativa da dívida líquida do setor público passou de 37,3% para 37,25% em relação ao Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país). A projeção do déficit em conta-corrente, que mede a qualidade das contas externas, passou de US$ 77 bilhões a US$ 77,4 bilhões.

O saldo da balança comercial continuou em US$ 5 bilhões. Os investimentos estrangeiros foram estimados em US$ 60 bilhões. A  previsão de crescimento da produção industrial ficou em 1,02%.

O Focus é uma pesquisa semanal do Banco Central feita no mercado. As estimativas divulgadas nesta segunda-feira são avaliações feitas por instituições financeiras na semana passada.

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