Pressionada pela queda de mais de 60% no preço do petróleo, a Ogpar, ex-OGX, fundada por Eike Batista, decidiu demitir, nesta quarta-feira (21), 25% de seus funcionários, ou 35 de 140 trabalhadores remanescentes da forte crise que a atingiu em 2013.
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O corte atingiu os salários mais altos. Com as demissões, a estimativa é que 40% da folha salarial diminua.
A reportagem apurou que as demissões são parte de um esforço para manter dentro de uma expectativa de viabilidade seu plano de recuperação judicial, fortemente atingido pelo recuo no preço do barril de petróleo, da faixa de US$ 110 para US$ 45 desde julho do ano passado. Dentro da empresa, o sentimento é "cortar ou morrer".
A empresa também está sem os diretores de exploração, Gilberto Carvalho Lima, e de produção, Reinaldo Belotti.
Lima foi um dos dispensados e Belotti apresentou renúncia ao conselho de administração da empresa.
No começo do mês, o consultor Ricardo Knoepfelmacher, que trabalha na reestruturação do grupo X, foi dispensado da petroleira. Um dos motivos foi o corte de custos. Ele segue assessorando outras companhias de Eike.
Os novos nomes para os cargos na diretoria ainda estão sendo definidos.