O ministro Eduardo Braga (Minas e Energia) comentou nesta segunda-feira (9) o resultado da pesquisa Datafolha, que revela apoio de 65% da população para uma "adoção imediata" do racionamento de energia.
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Segundo Braga, o governo fará uma campanha pela redução do consumo caso essa necessidade se confirme.
"Todos nós não queremos falta de energia", disse. "Se tivermos a necessidade em função de ritmo hidrológico, em função de chegarmos no momento da necessidade de haver alguma referência a esse tema, não teremos nenhum problema em fazê-lo", disse.
O ministro defendeu, porém, que antes de tomar qualquer medida, o governo seguirá trabalhando "firme para que tenhamos alternativa de energia vinda do Norte, Sul e Sudeste para bastecer a nossa ponta de carga".
A chamada "ponta" é o momento mais sensível do dia, em que há maior consumo de energia em todo país.
Nos últimos anos, principalmente por causa do forte calor e uso intenso do ar-condicionado, esse horário passou a ocorrer entre 14 horas e 19 horas e não mais entre às 18 horas e 21 horas.
Braga defendeu que o governo está "analisando a questão energética permanentemente" e que nesta terça-feira (10) haverá uma nova reunião para discutir as vantagens de prorrogar o horário de verão por mais um mês.
Sem entrar em detalhes, o ministro disse apenas que recebeu mais cedo alguns números novos que podem ajudar a decidir sobre a adoção da mudança.
A expectativa é de que a definição da prorrogação do horário de verão saia até o próximo dia 12.