Livre comércio

Mercosul aguarda reação da UE para fechar acordo, diz ministro

O acordo foi um dos temas tratados na reunião entre a presidente Dilma Rousseff e o ministro de Relações Exteriores alemão

Da Folhapress
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Publicado em 13/02/2015 às 14:21
Foto: José Cruz/Agência Brasil
O acordo foi um dos temas tratados na reunião entre a presidente Dilma Rousseff e o ministro de Relações Exteriores alemão - FOTO: Foto: José Cruz/Agência Brasil
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O ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores) afirmou nesta sexta-feira (13) que Mercosul e União Europeia estão "avançando" nas negociações para o acordo de livre comércio entre os blocos, e reconheceu que, agora, o país espera uma "reação de Bruxelas" sobre a proposta apresentada.

O acordo foi um dos temas tratados na reunião entre a presidente Dilma Rousseff e o ministro de Relações Exteriores alemão Frank-Walter Steinmeier, na manhã de hoje.

"A presidenta reafirmou que as ofertas do Mercosul estão prontas. Estamos esperando neste momento uma reação de Bruxelas. A União Europeia agora é que tem a vez, que tem que examinar e apresentar suas propostas", disse Vieira em coletiva.

"Nós temos interesse que tal acordo exista e vamos tentar o possível para que o processo seja acelerado", disse o ministro alemão. Segundo ele, durante o encontro foi abordada ainda a situação de países vizinhos -Argentina e Venezuela. A visita precede a agenda de compromissos da chanceler Angela Merkel, que virá ao Brasil entre os dias 19 e 20 de agosto.

ECONOMIA

Em sua fala, o chanceler brasileiro destacou o fluxo de comércio entre Brasil e Alemanha, mas defendeu aumento das exportações de "bens de maior valor agregado". "Precisamos continuar a aumentar os fluxos recíprocos de comércio e de investimentos para o bem das nossas economias", afirmou.

O ministro alemão, por sua vez, reconheceu haver uma "série de crises que contêm potencial de risco" para países da América do Sul e da Europa. "Mas a mensagem que queremos transmitir com essa visita - e também com essa delegação do mundo empresarial - é que mesmo em condições difíceis continuamos a ser parceiros confiáveis em questões de economia e investimentos", emendou.

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