O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na capital paulista, apresentou alta de 1,57%, na segunda prévia de fevereiro. O resultado é inferior à primeira prévia (1,78%). A taxa representa a média de preços dos produtos e serviços praticados no período de 16 de janeiro a 14 de fevereiro deste ano em comparação aos 30 dias imediatamente anteriores (de 16 de dezembro a 15 de janeiro).
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A pesquisa da Fipe é feita com base na variação de preços dos produtos consumidos pelas famílias com renda entre um e dez salários mínimos. A maior pressão sobre o orçamento doméstico ocorreu em transportes, que apresentou aumento de 4,19%, o que significa redução na velocidade de alta já que, na pesquisa anterior, o índice tinha sido de 5,1%.
A segunda maior contribuição inflacionária veio do grupo habitação cujo índice subiu de 0,84% para 1,26%. Nesta classe de despesa, o que mais influenciou a alta foi a tarifa de energia elétrica que ficou 7,26% mais cara.
Já o grupo alimentação voltou a apresentar redução no ritmo de alta com reajuste médio de 0,89%, abaixo da elevação verificada na primeira prévia (1,18%). Em educação, ocorreu aumento de 3,9% o que mostra um arrefecimento dos preços em relação à pesquisa anterior quando o índice havia subido 5,72%.
No grupo despesas pessoais também foi constatada redução na velocidade de correções com a taxa passando de 0,97% para 0,69%. O mesmo ocorreu em saúde com variação de 0,53%, menor do que no levantamento anterior (0,67%).
O índice geral reflete ainda a queda mais intensa no grupo vestuário de 0,31%. No levantamento anterior, o grupo tinha apresentado recuo de 0,23%.