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E-commerce ignora crise e está otimista para 2015

Pesquisa confirma comportamento ascendente do comércio eletrônico no Brasil

Mona Lisa Dourado
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Mona Lisa Dourado
Publicado em 26/02/2015 às 17:24
Foto: Mona Lisa Dourado/JC
Pesquisa confirma comportamento ascendente do comércio eletrônico no Brasil - FOTO: Foto: Mona Lisa Dourado/JC
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SÃO PAULO - A despeito da conjuntura macroeconômica no País, o setor de e-commerce ignora a crise e projeta um 2015 otimista. Isso depois de superar as expectativas de crescimento em 2014, com alta de 24% nas vendas em relação a 2013, quatro pontos percentuais a mais que o estimado, segundo a E-bit. Pesquisa encomendada pelo MercadoLivre ao Ibope Conecta e divulgada na tarde desta quinta-feira (26) confirma esse comportamento ascendente do comércio eletrônico no Brasil. Entre 520 empreendedores entrevistados via questionário online, 85% acreditam que o setor seguirá crescendo este ano, com resultados superiores a 25% para um terço deles. Os outros dois terços apostam em alta de até 20%.

Com o Sudeste praticamente saturado - após apresentar crescimento de 75% em 2014 -, o Nordeste é a região que mais deve se beneficiar da avidez pelas compras online. Para 61% dos entrevistados que planejam ampliar suas vendas, o Nordeste é a bola da vez. No ano passado, a região ficou em segundo lugar, registrando aumento de 9% no consumo virtual.

"Trata-se de uma região populosa, onde tem ocorrido uma melhoria na distribuição de renda. Outro fator a considerar é que a maior utilização da plataforma e o ganho de escala tornam os custos do frete mais competitivo, o que atri cada vez mais os clientes", analisa o diretor-geral da empresa para o Brasil, Helisson Lemos. "O Sudeste já está plenamente ocupado, tendo o melhor resultado de 2014. A próxima região em termos populacionais é o Nordeste, onde há mais potencial para conquista de novos internautas e compradores online", completa a diretora-executiva do Ibope Conecta, Laure Castelnau.

As razões apontadas pleos vendedores do MercadoLivre para o crescimento do setor no Brasil também valem para o Nordeste em particular. São elas: aumento da penetração da internet no Brasil (72%), aumento da segurança e confiança no modelo de comora e venda online (63%) e aumento do número de usuários de smartphones e tablets (58%). Para Laure, aliás, o impulso dos dispositivos móveis é fundamental para que mais brasileiros acessem a rede e adiram ao e-commerce. Hoje, a penetração da web no País, segundo dados do Ibope, é de 52%.

Leia Mais na edição desta sexta-feira do caderno de Economia do Jornal do Commercio

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