O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) iniciou o mês de abril com redução no ritmo de inflação. A taxa apresentou variação de 1,22%, o que é 0,19 ponto percentual menor do que o resultado do fechamento de março quando foi constatada alta de 1,41%. Na apuração passada, a diferença para baixo era 0,06 ponto percentual.
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O grupo habitação continuou apresentando a maior taxa. No entanto, foi o que mais contribuiu para conter a velocidade de alta ao passar de 3,71% para 3,31%. Essa variação é reflexo, principalmente, da tarifa de eletricidade residencial que subiu com menos força ao passar de 22,6% para 17,44%.
A diminuição do ritmo inflacionário também foi consequência da queda mais expressiva no grupo vestuário (de -0,33% para -0,51%) e de um recuo de 0,24% em educação, leitura e recreação, depois de ter apresentado alta de 0,44%, no levantamento anterior. Além disso, o grupo transportes apresentou decréscimo com a taxa passando de 0,67% para 0,31%.
Em comunicação, a taxa foi negativa, porém em ritmo de recuperação, pois no encerramento de março apresentou queda de -0,07%. Em despesas diversas, o índice aumentou de 0,61% para 0,7% e em alimentação a alta de 1,05% foi ligeiramente superior à verificada na última apuração, quando os preços subiram 1,02%. Também houve elevação no grupo saúde e cuidados pessoais (de 0,7% para 0,72%).
Os cinco itens de maior pressão sobre o IPC foram: a tarifa de energia elétrica (17,44%), condomínio residencial (3,77%), refeições em bares e restaurantes (0,81%), leite tipo longa vida (4,85%) e aluguel residencial (0,75%).
Em sentido oposto, os itens que mais ajudaram a conter a alta média foram: batata-inglesa, passagem aérea (-9,22%), tarifa de telefone residencial (-0,89%); tarifa de táxi (-1,63%) e automóvel usado (-0,57%).