O lucro líquido societário do Santander Brasil cresceu 32% no primeiro trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2014, para R$ 684 milhões, informou o banco nesta terça-feira (28). Já na comparação com o quarto trimestre do ano passado, quando a instituição financeira lucrou R$ 578 milhões, o aumento foi de 18,2%.
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O lucro recorrente ou gerencial foi de R$ 1,633 bilhão, aumento de 14,4% em relação aos R$ 1,428 bilhão dos três primeiros meses de 2014. Quando se compara com o último trimestre de 2014, quando o lucro gerencial foi de R$ 1,521 bilhão, o crescimento foi de 7,3%.
A carteira de crédito do Santander Brasil -que inclui empréstimos a pessoas físicas, financiamento ao consumo e crédito para pequenas, médias e grandes empresas- somou R$ 258,144 bilhões de janeiro a março, um aumento de 15,3% quando se compara com o mesmo período de 2014. Ante o último trimestre de 2014, o crescimento foi menos expressivo, de 5,1%.
Em seu balanço, o banco informa que a carteira de crédito foi afetada pela associação com o Banco Bonsucesso -focado em empréstimos consignados-, concluída em fevereiro deste ano e que teve um impacto positivo de R$ 1,7 bilhão.
Segundo o Santander, sem esse efeito e excluindo também a variação cambial, a carteira de crédito teria crescimento de 9,2% na comparação com o primeiro trimestre de 2014 e de 1,6% em relação aos três últimos meses do ano passado.
O maior crescimento na carteira de crédito do banco no primeiro trimestre foi em empréstimos a grandes empresas, com alta de 39,5% em relação ao mesmo período de 2014 -passou de R$ 79,2 bilhões para R$ 110,5 bilhões. Por outro lado, o banco reduziu seu financiamento do consumo (que inclui financiamento de veículos) em 3,3% na comparação anual e diminuiu em 0,7% os empréstimos a pequenas e médias empresas, na mesma base comparativa.
DESPESAS
As despesas gerais do banco -que incluem desde gastos com a operação do banco e com pessoal, por exemplo- cresceram 3,2% no primeiro trimestre do ano na comparação com 2014, para R$ 4,103 bilhões, contra R$ 3,974 bilhões nos três primeiros meses do ano passado. Em relação ao quarto trimestre, houve queda de 7,6%.
A inadimplência medida por operações vencidas com mais de 90 dias caiu de 3,3% no quarto trimestre de 2014 para 3% nos três primeiros meses do ano. No primeiro trimestre de 2014, era de 3,8%.
O banco reduziu sua provisão para perdas com inadimplência, passando de R$ 2,128 bilhões no quarto trimestre do ano passado para R$ 2,122 bilhões no primeiro trimestre de 2015 -queda de 0,8%. Na comparação com os três primeiros meses do ano passado-quando provisionou R$ 2,346 bilhões-, a queda foi de 10%.