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Missão brasileira à China rendeu US$ 47,9 milhões em negócios

Número engloba os negócios fechados durante a viagem e os previstos para ao longo dos próximos 12 meses

Do JC Online
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Publicado em 14/05/2015 às 11:44
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Número engloba os negócios fechados durante a viagem e os previstos para ao longo dos próximos 12 meses - FOTO: Foto: AFP
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A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento (Apex) informou nesta quinta-feira (14) que a missão à China de empresários brasileiros dos ramos de bebida e alimentos na semana passada terminou com prospecção de US$ 47,96 milhões em negócios. De acordo com a Apex, o número engloba os negócios fechados durante a viagem e os previstos para ao longo dos próximos 12 meses.

A Apex destacou que o volume em negócios superou a meta que a agência de fomento estabeleceu, que era US$ 18 milhões. A missão dos empresários brasileiros à China, coordenada pela Apex e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ocorreu de 4 a 8 de maio. O grupo participou de rodadas de negócios na cidade de Guangzhou e exibiu produtos na Sial, feira de alimentos, bebida e hotelaria de Xangai.

Na próxima semana, empresários chineses e brasileiros voltam a se reunir, dessa vez em território nacional. O primeiro-ministro do país asiático, Li Keqiang, fará visita oficial ao Brasil entre 18 e 20 de maio, acompanhado de 150 empresários. Eles se encontrarão com membros do setor privado brasileiro na Cúpula Empresarial Brasil-China, no Itamaraty.

A China vem desacelerando suas tradicionalmente altas taxas de crescimento. Em 2014, o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos em um país) chinês cresceu 7,4%, o menor patamar em 24 anos. No primeiro trimestre de 2015, o PIB chinês cresceu 7%, o menor ritmo em seis anos.

O país também vem perdendo espaço nas exportações do Brasil. A participação no total exportado pelos brasileiros caiu de 19,32%, de janeiro a março de 2014, para 14,47% no mesmo período deste ano, em razão da queda dos preços das commodities (produtos primários com cotação internacional) e da desaceleração da economia chinesa. Mesmo assim, a China ocupou o posto de principal mercado consumidor dos produtos brasileiros no primeiro trimestre de 2015 e é considerada um parceiro comercial de importância estratégica.

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