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Instituto Nokia fecha as portas em Recife

De acordo o Instituto, o término das operações do escritório em Recife deve-se a uma série de mudanças estratégicas e redirecionamento de foco.

Da editoria de economia
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Publicado em 26/05/2015 às 9:21
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De acordo o Instituto, o término das operações do escritório em Recife deve-se a uma série de mudanças estratégicas e redirecionamento de foco. - FOTO: Foto: Divulgação
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O Instituto de Desenvolvimento Tecnológico (INDT), antigo Instituto Nokia, encerrou suas atividades no Recife. O Instituto chegou à cidade em 2004, em caráter experimental, e em julho de 2006 a unidade foi inaugurada,na rua Antônio Falcão, em Boa Viagem, com foco em aplicações em software livre.

De acordo o Instituto, o término das operações do escritório em Recife deve-se a uma série de mudanças estratégicas e redirecionamento de foco em função de transformações do mercado, além da necessidade de um  alinhamento dos escritórios com a nova estratégia geral da organização. O Instituto manterá suas atividades em Manaus, São Paulo e Brasília, escritórios que segundo o INDT, possuem características diferentes do Instituto recifense.

“O contrato de aluguel do nosso espaço era de cinco anos, fizemos um investimento recente no valor de R$ 2 milhões. Recife sempre foi uma das cidades nas quais tivemos competências ímpares e de fato, não pensávamos em sair daí tão cedo, mas, infelizmente, diante das conjunturas do mercado, tivemos que tomar essa decisão”, afirma o presidente do INDT, Geraldo Feitoza. Ainda segundo ele, está sendo discutida a possibilidade de alguns dos profissionais que trabalhavam no escritório recifense continuarem suas atividades no Instituto.

“Estamos discutindo com alguns de nossos funcionários a possibilidade de mudança para outras cidades nas quais o INDT funciona, e considerando até que alguns deles continuem no esquema de home office”, atesta. 

O INDT é um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento independente e sem fins lucrativos. A proposta do centro é gerar novos conceitos e soluções para as áreas de internet e tecnologias móveis através de uma atmosfera inventiva orientada para a gestão de talentos. O Instituto deixou de usar Nokia em seu nome após a empresa ser comprada pela Microsoft.

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