As tradicionais lâmpadas incandescentes de 60 watts (60W) estão proibidas em todo país. Desde quarta-feira (1º) a comercialização do produto foi oficialmente interrompida. A medida faz parte de uma processo gradativo, imposto por meio de uma portaria do governo federal de 2010, com objetivo de reduzir o consumo de eletricidade.
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A ideia é que o consumidor passe a adotar outras opções disponíveis no mercado, mais caras, mas que também gastam menos e são mais duráveis, como a de LED ou as compactas fluorescentes. Enquanto uma lâmpada fluorescente de 60W poderia ser comprada por R$ 1,50, a compacta fluorescente de 15W (que mantém luminosidade semelhante) custa aproximadamente R$ 10. Já a equivalente em LED, 8W, custa cerca de R$ 20.
Ao mesmo tempo, uma lâmpada fluorescente compacta, comparada a uma lâmpada incandescente de luminosidade equivalente, economiza 75%. Já a lâmpada de LED economiza 85%. Desde junho do ano passado, a produção e a importação dessas lâmpadas incandescentes já havia sido suspensa. O prazo de um ano serviu para que os lojistas tivessem tempo de acabar com os estoques.
Com a proibição, fabricantes, importadores e comerciantes que não atenderem à legislação podem ser multados em até R$ 1,5 milhão.
CRONOGRAMA - Na nova mira do governo agora estão as lâmpadas incandescentes de menor potência, de 25 e 40 watts. Também desde quarta-feira (1º) foi suspensa a fabricação ou importação desses modelos.
O comércio dessas lâmpadas, porém, pode seguir ainda por um ano. Prazo dado para o fim dos estoques no atacado e varejo. Assim, em 30 de junho de 2016, todos os tipos de lâmpadas incandescentes já terão desaparecido do mercado.
Desde 2012 começou a correr o prazo para essas proibições, que começou banindo produtos de maior voltagem. Modelos de 150W, 200W, 300W e 500W deixaram de ser comercializados em junho de 2013 e os de 75W e 100W em junho do ano passado.
Dados da ONU, divulgados pelo Ministério de Minas e Energia, mostram que a substituição das lâmpadas incandescentes seria capaz de economizar anualmente cerca de 5% de toda a energia elétrica utilizada no mundo.