GREVE

INSS: Greve fecha 53 agências

Algumas agências estão completamente fechadas, em outras, o atendimento é realizado apenas parcialmente

Da editoria de economia
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Publicado em 14/07/2015 às 9:48
Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem
Algumas agências estão completamente fechadas, em outras, o atendimento é realizado apenas parcialmente - FOTO: Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem
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Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Pernambuco entram hoje (14) no terceiro dia de greve. Ontem (13), algumas agências recifenses estavam completamente fechadas. Em outras, eram realizados apenas serviços essenciais, como a perícia médica. De acordo com o último balanço do Ministério da Previdência Social, das 90 agências pernambucanas, 37 estavam atendendo apenas parcialmente. 

“Cerca de 72% do nosso salário é por produtividade. Se não conseguirmos um acordo de greve, nosso salário será muito comprometido. Essa paralisação não é boa pra nós, nem para os segurados e foi deflagrada porque a situação já estava insustentável”, afirmou um dos servidores do Instituto. No País inteiro, 222 agências estão totalmente paralisadas (13,8% do total. Em outras 564 (o que equivale a 35,1%), o atendimento é parcial. 

Já a Associação Nacional dos Servidores da Previdência Social (Anasps) afirma que 80% da categoria aderiu à greve. Entre as principais reivindicações dos servidores, está o reajuste salarial de 27,3%, a criação de um plano de carreiras e a realização de concursos públicos. A contraproposta do governo é um aumento de 21,3%, escalonado em quatro parcelas anuais.

Na agência da Avenida Herculano Bandeira, no Pina, as portas fechadas e os cartazes com as reivindicações da classe deixavam claro o estado de greve. O aposentado Francisco José afirma que já foi ao local três vezes, mas ainda não conseguiu ser atendido. “Estou há mais de um mês esperando uma resposta de um auxílio e até agora nada. Vim ver aqui novamente e me disseram que não podiam fazer nada.” Na agência em questão, só estão sendo realizados cerca de 60 atendimentos diários. A média antes da paralisação era de 400 por dia. Os segurados que possuem agendamento e não forem atendidos em razão da greve terão que remarcá-lo, ligando para a Central 135 no dia seguinte à data agendada.

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