O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou queda de 1,89% no segundo trimestre do ano em relação ao primeiro, na série com ajuste do BC. O resultado ficou próximo do teto das estimativas apuradas pelo AE Projeções com 20 casas, que ia de -1,30% a -1,90%. A mediana dessa amostragem era de -1,80%. O indicador revela, no entanto, que a economia está em recessão. Isso porque nos primeiros três meses de 2015 ante o último trimestre de 2014, já havia sido constatada uma baixa nessa série dessazonalizada.
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Na comparação entre o segundo trimestre de 2015 e o mesmo período de 2014, sem ajuste sazonal, o IBC-Br ficou em -3,09% ante previsão mediana de 17 instituições financeiras, de -3,10%, dentro de um intervalo de expectativas de recuo de 3,00% a 3 30%. O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.
Os dados do BC mostram ainda que o IBC-Br registrou recuo de 2 04% no primeiro semestre de 2015 na comparação com a segunda metade de 2014, segundo a série com ajuste sazonal da instituição. Na comparação dos primeiros seis meses deste ano com idêntico período do ano passado, o recuo está ainda maior, de 2,49%, levando-se em conta os dados observados.
O Banco Central revisou a série do IBC-Br, como faz todos os meses. Em maio, a alta de 0,03% foi trocada pela de 0,06%. No caso de abril, a baixa de 0,88% foi substituída por queda de 0 97%. Em março, a variação deixou de ser de -1,53% e passou para 1,51%. Em fevereiro, a taxa de +0,71% foi substituída pela de +0 72%. Em janeiro, a taxa de -0,16% passou a ser de -0,10%. Todos os dados são referentes às variações na margem, na série com ajuste sazonal.
Em dezembro do ano passado, o resultado de -0,95% foi substituído por -1,02%. Em novembro de 2014, o dado de -0,22% foi mantido. Em outubro, mudou de uma queda de 0,44% para uma baixa de 0,45%. Em setembro, a elevação de 0,66% deu lugar a uma alta de 0,70%. Em agosto, o avanço de 0,05% foi mantido.