Confiança

Desemprego 'preocupa' mas situação 'vai melhorar', diz Dilma

Taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país subiu acima das expectativas e foi a 7,5% em julho, segundo o IBGE

Da Folhapress
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Publicado em 20/08/2015 às 17:17
Foto: Lula Marques / Agência PT / Fotos Públicas
Taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país subiu acima das expectativas e foi a 7,5% em julho, segundo o IBGE - FOTO: Foto: Lula Marques / Agência PT / Fotos Públicas
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Diante da elevação da taxa de desemprego no país, que chegou a 7,5% este mês segundo o IBGE, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (20) que o número "preocupa" mas disse ter "certeza" de que a situação "vai melhorar", apesar de não ter dado nenhum prazo para essa mudança de cenário.

Segundo a presidente, o desemprego e a inflação são temas que a preocupam "todo santo dia" em meio à crise política e econômica que acomete o país.

"Tem duas coisas que me preocupam todo santo dia. Uma é a elevação do desemprego, porque sei que isso provoca sofrimento nas famílias. Tudo o que eu faço é para impedir que isso ocorra [elevação da taxa de desemprego], [impedir] que nesse momento de dificuldade tenhamos essa consequência", disse.

"A segunda questão com a qual me preocupo todo santo dia é a inflação. A resposta é sim, isso me preocupa sim, eu penso nisso e tenho certeza de que vai melhorar", completou a presidente após receber a chanceler alemã, Angela Merkel, no Palácio Itamaraty.

De acordo com dados divulgados nesta quinta (20) pelo IBGE, a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país subiu acima das expectativas e foi a 7,5% em julho.

Trata-se do sétimo avanço consecutivo e o maior patamar registrado desde março de 2010, que era de 7,6%. Para meses de julho, é a maior taxa desde 2009 (8%).

EDUARDO CUNHA

Dilma não quis comentar a denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras, que será apresentada ao STF (Supremo Tribunal Federal) ainda nesta quinta pela Procuradoria-Geral da República.

"A Presidência da República e o Executivo não fazem análise a respeito de investigações, de maneira alguma, nem de outros Poderes", declarou a presidente.

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