A inflação verificada no grupo Alimentação, que passou de -0,08% na primeira quadrissemana de setembro para 0,18% na segunda, foi o que mais contribuiu para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), segundo a divulgação da Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (16). O indicador geral subiu 0,07 ponto porcentual, de 0,21% para 0,28% entre os dois períodos.
Dentre as quatro classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens panificados e biscoitos (de 0,78% para 1,49%) no grupo Alimentação; tarifa de eletricidade residencial (-0,58% para -0,12%), em Habitação (0,32% para 0,43%); roupas (-0,18% para 0,17%), em Vestuário (-0,09% para 0,13%), e animais domésticos (0,76% para 1,89%), em Despesas Diversas (0,18% para 0,24%).
De forma isolada, os itens com as maiores influências de alta foram refeições em bares e restaurantes (0,57% para 0,67%), plano e seguro de saúde (apesar de a variação manter-se estável em 0,99% entre as duas quadrissemanas), aluguel residencial (0,41% para 0,40%), gás de bujão (0,91% para 2,25%) e taxa de água e esgoto residencial (1,44% para 0,94%).
Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram cebola (-14,25% para -16,45%), tomate (-16,59% para -16,95%), show musical (0,61% para -2,89%), mamão papaya (-12,31% para -14,40%) e batata-inglesa (apesar da menor deflação, de -16,49% para -5,39%).