Relatório

Planejamento revisa previsão do PIB de -1,49% para -2,44% em 2015

De acordo com o texto divulgado pelo Ministério do Planejamento, a previsão é compatível com os parâmetros de mercado do início do mês

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 22/09/2015 às 21:00
Foto: Marcos Santos/ USP Imagens
De acordo com o texto divulgado pelo Ministério do Planejamento, a previsão é compatível com os parâmetros de mercado do início do mês - FOTO: Foto: Marcos Santos/ USP Imagens
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O governo prevê um recuo ainda maior na atividade econômica neste ano. De acordo com o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do quarto bimestre, a projeção oficial é de recuo do PIB de 2,44%, e não de 1,49%, como previsto no documento anterior. 

De acordo com o texto divulgado pelo Ministério do Planejamento, a previsão é compatível com os parâmetros de mercado do início do mês, quando foi elaborada. O relatório prevê ainda que o IPCA deverá encerrar este ano em 9,29%, contra projeção anterior de 9%. Para a taxa de câmbio média, a estimativa passou de R$ 3,07 para R$ 3,25 e, para a Selic média, de 13,12% para 13,30%.

 

Receitas

No relatório, o governo reduziu a projeção para as receitas administradas em R$ 7,865 bilhões, para R$ 1,31 trilhão. A previsão para as receitas não administradas foi reduzida em R$ 3 311 bilhões, para R$ 153,158 bilhões. 

A previsão de receitas com concessões foi mantida em R$ 18,251 bilhões. Já as com dividendos caíram R$ 1,051 bilhão, para R$ 15 991 bilhões. A projeção de arrecadação com operações com ativos foi mantida em R$ 3 bilhões. 

Como a projeção de receitas totais foi reduzida em R$ 7,08 bilhões, o governo diminuiu também a previsão de transferências a Estados e municípios em R$ 7,069 bilhões. Com isso, obteve uma decréscimo na receita líquida de R$ 11,8 milhões e reduziu a despesa na mesma proporção. 

 

Despesas 

O governo prevê gastar mais R$ 2,710 bilhões com abono e seguro-desemprego neste ano. Houve também um aumento de R$ 1,566 bilhão na projeção de despesas com a compensação das desonerações sobre a folha de pagamento, que alcançou R$ 24,233 bilhões.


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