O dólar voltou a subir nesta quarta-feira (23) e se mantém em seu maior valor histórico diante de dúvidas sobre o futuro do governo Dilma, dificuldades no controle das contas públicas e crise global, que também elevam os juros futuros.
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Dados mostrando desaceração da indústria chinesa em setembro ajudam o dólar a ganhar força sobre outras moedas globais nesta sessão. Das 24 principais divisas emergentes do mundo, 15 se desvalorizavam às 11h50 (de Brasília), lideradas pelo real.
No Brasil, dólar à vista, referência no mercado financeiro, subia 1,80%, para R$ 4,127 na venda. Já o dólar comercial, utilizado em transações de comércio exterior, avançava 1,72%, a R$ 4,124. Na máxima do dia, por enquanto, a moeda americana bateu R$ 4,13.
Ambas as cotações estão no maior valor desde a criação do Plano Real, em 1994. É preciso considerar, no entanto, que o cenário econômico entre aquele ano e 2015 mudou drasticamente. O valor de R$ 4 naquela época, por exemplo, hoje valeria cerca de R$ 12,75, após correção inflacionária.